O Projeto
O Projeto CUIDA Chagas – “Comunidades Unidas para Inovação, Desenvolvimento e Atenção para a doença de Chagas” – é liderado pelo Instituto Nacional de Infectologia (INI) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Brasil. Conta com o apoio logístico, administrativo e financeiro da Fundação para Desenvolvimento Científico Tecnológico Saúde (Fiotec) e atua em parceria com o Instituto Nacional de Laboratorios de Salud (INLASA), da Bolívia; o Instituto Nacional de Salud (INS), da Colômbia; o Servicio Nacional de Erradicación del Paludismo (SENEPA), do Paraguai; e a FIND, a aliança global para diagnósticos. É financiado pela Unitaid e cofinanciado pelo Ministério da Saúde do Brasil.
Suas estratégias combinam pesquisa de implementação, inovação diagnóstica e clínica, engajamento comunitário e intervenção no mercado. O objetivo é contribuir para a eliminação da transmissão vertical da doença de Chagas na América Latina, melhorando e ampliando o acesso ao diagnóstico, tratamento e cuidado para as pessoas afetadas.
CUIDA Chagas representa um avanço inédito para alcançar a eliminação da transmissão vertical da doença de Chagas em nossa região. Reforça a a importância da cooperação e da integração regional para superar os grandes desafios enfrentados pelos povos latino-americanos frente às doenças negligenciadas.
O Projeto CUIDA Chagas – “Comunidades Unidas para Inovação, Desenvolvimento e Atenção para a doença de Chagas” – é liderado pelo Instituto Nacional de Infectologia (INI) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Conta com o apoio técnico-administrativo da Fundação para Desenvolvimento Científico Tecnológico Saúde (Fiotec) e atua em parceria com o Instituto Nacional de Laboratorios de Salud (INLASA), da Bolívia; o Instituto Nacional de Salud (INS), da Colômbia; o Servicio Nacional de Erradicación del Paludismo (SENEPA), do Paraguai; e a FIND, a aliança global para diagnósticos. É financiado pela UNITAID e cofinanciado pelo Ministério da Saúde do Brasil.
Suas estratégias combinam pesquisa de implementação, inovação diagnóstica e clínica, engajamento comunitário e intervenção no mercado. O objetivo é contribuir para a eliminação da transmissão vertical da doença de Chagas na América Latina aumentando e intensificando o acesso a diagnóstico, tratamento e cuidado.
CUIDA Chagas representa um avanço inédito para alcançar a eliminação da transmissão vertical da doença de Chagas em nossa região. Revela a importância da cooperação e da integração regional para superar os grandes desafios enfrentados pelos povos latino-americanos frente às doenças negligenciadas.
Números atuais de CUIDA Chagas
4
Países
+32
Municípios
+220
Centros de Saúde
+235.000
Participantes previstos até 2025
+9.500
Tratamentos previstos até 2025
A doença de Chagas
A doença de Chagas é uma doença tropical negligenciada que afeta principalmente as populações mais empobrecidas e vulneráveis de 21 países da América Latina. Porém, sua abrangência é global, estando presente em todos os continentes, com ênfase nos países europeus, nos Estados Unidos, no Canadá e no Japão.
A doença é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi (T. cruzi) que se hospeda no sangue e nos tecidos do corpo humano. O modo de transmissão mais conhecido é através do contato com fezes/urina de triatomíneos (barbeiros), já infectados com o parasita. Entretanto, também existem outras formas de transmissão: por meio de transfusões de sangue, transplantes de órgãos, consumo de bebidas ou alimentos contaminados e transmissão durante a gravidez e/ou o parto.
É importante destacar que não há transmissão da doença de Chagas por via sexual ou saliva e que a amamentação deve ser mantida, exceto para mulheres na fase aguda da doença, com condições de imunossupressão ou sangramento em mamas.
Sem tratamento, entre 30% e 40% dos afetados desenvolve sérias complicações clínicas, principalmente no coração e no sistema digestivo. Assim, a doença não só afeta o estado de saúde das pessoas afetadas, mas também causa a morte de aproximadamente 12.000 pessoas por ano.
Entretanto, se diagnosticada e tratada a tempo, as fases graves da doença podem ser evitadas e, inclusive em certos casos, as pessoas afetadas serem curadas.
Ações responsáveis, equânimes, integradas e inovadoras contribuem para melhorar a qualidade e esperança de vida das pessoas afetadas pela doença de Chagas.
A doença de Chagas é uma doença tropical negligenciada que afeta principalmente as populações mais empobrecidas e vulneráveis de 21 países da América Latina. Porém, sua abrangência é global, estando presente em todos os continentes, com ênfase nos países europeus, nos Estados Unidos, no Canadá e no Japão.
A doença é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi (T. cruzi) que se hospeda no sangue e nos tecidos do corpo humano. O modo de transmissão mais conhecido é através do contato com fezes/urina de insetos hematófagos (barbeiros), já infectados com o parasita. Entretanto, também existem outras formas de transmissão: por meio de transfusões de sangue, transplantes de órgãos, consumo de bebidas ou alimentos contaminados, compartilhamento de seringas e transmissão durante a gravidez e/ou o parto.
É importante destacar que não há transmissão da doença de Chagas por via sexual, saliva ou leite materno.
Sem tratamento, entre 30% e 40% dos afetados desenvolve sérias complicações clínicas, principalmente no coração e no sistema digestivo. Assim, a doença não só afeta o estado de saúde das pessoas afetadas, mas também causa a morte de aproximadamente 12.000 pessoas por ano.
Entretanto, se diagnosticada e tratada a tempo, as fases graves da doença podem ser evitadas e é possível melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) ESTIMA QUE ENTRE 6 E 8 MILHÕES DE PESSOAS que moram em zonas rurais e urbanas são afetadas pela doença de chagas. MAIS DE UM MILHÃO SÃO MULHERES EM IDADE FÉRTIL QUE DÃO À LUZ DE 8 A 15 MIL BEBÊS ACOMETIDOS PELA DOENÇA.
A transmissão vertical da doença de Chagas ocorre durante a gravidez e/ou o parto. Também é conhecida como transmissão “congênita” ou “de mãe para filho” e é responsável por até um terço dos novos casos anuais da doença.
O Consórcio
CUIDA Chagas
O consórcio CUIDA Chagas foi criado com a intenção de mudar o cenário de negligência que ainda persiste sobre a doença de Chagas. É constituído por instituições governamentais e não governamentais amplamente reconhecidas na área de saúde pública.
Com base em alianças estratégicas e uma estrutura de governança consolidada, cada membro do consórcio contribui com ações específicas nos diversos territórios onde o projeto é implementado, assim como no suporte técnico e científico.
Esta forma de organização e gestão proporciona ao projeto legitimidade institucional, solidez técnico-científica e sustentabilidade. Dessa maneira, a existência do consórcio permite que os resultados e evidências gerados pelo CUIDA Chagas possam ser incorporados às políticas públicas, de forma concreta e abrangente, a fim de avançar na garantia do direito à saúde das pessoas e comunidades afetadas pela doença de Chagas na América Latina.
O consórcio CUIDA Chagas foi criado com a intenção de mudar o cenário de negligência que ainda persiste sobre a doença de Chagas. É constituído por instituições governamentais e não governamentais amplamente reconhecidas na área de saúde pública.
Com base em alianças estratégicas e uma estrutura de governança consolidada, cada membro do consórcio contribui com ações específicas nos diversos territórios onde o projeto é implementado, assim como no suporte técnico e científico.
Esta forma de organização e gestão proporciona ao projeto legitimidade institucional, solidez técnico-científica e sustentabilidade. De fato, a existência do consórcio facilita a transformação dos resultados e sugestões produzidos por CUIDA Chagas em políticas públicas concretas e abrangentes, a fim de avançar na garantia do direito à saúde das pessoas e comunidades afetadas pela doença de Chagas na América Latina.
Equipe Central
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Avenida Brasil 4036, sala 102 – Manguinhos – Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
CEP: 21.040-361
info@cuidachagas.org
Andrea Silvestre
Investigadora Principal
Debbie Vermeij
Diretora do projeto
Eduardo Sholl
Gerente do projeto
Camila Garroux
Gerente de Monitoramento & Avaliação
Henny
Heredia
Gerente de Gestão de Dados
Javier Abi-Saab
Gerente de Comunicação & Engajamento Comunitário
Larissa de Paula
Assistente do projeto
Israel Molina
Investigador Principal de Ensaios Clínicos
Monique Gurgel
Monitora Senior de Ensaios Clínicos
Franciana Rosa
Investigadora Principal do Estudo de Validação
Luiz Vilarinho
Coordenador de Acesso ao Mercado
Pedro Henrique Campanini
Oficial de processos éticos e regulatórios
Yerly Useche
Assistente do Estudo de Custo-efetividade
Tiago Nery
Assessor político
Eloan Pinheiro
Assessora técnica farmacêutica
Equipe Fiotec